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The Republic
A República

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Despite, or possibly because of, the relative freedom of opinion that prevailed during Brazil's imperial period, the idea of a republican party was not openly entertained before 1870. However, for all the nation's benevolent imperial parliamentarianism, the travails of the war with Paraguay and the growing awareness of other possible systems of government provoked many in the civil and military elite to reconsider Brazil's situation. Many were influenced by positivist philosophical ideas to believe that a strong republican government would speed Brazil's development and enlarge its place in the world.

Republicanism grew slowly and sporadically. Even though Dom Pedro II (1825-1921) was aware of these developments, he failed to make any major effort to eradicate them. Once more, the emperor showed himself a magnanimous ruler, someone who admired U.S. President Lincoln (1809-1865) and remembered fondly what he had observed in the United States during his visit on the occasion of the centenary of American independence.

Without great fear of retribution, the republicans of Minas Gerais and São Paulo, the most important provinces of the time, conspired to proclaim Brazil a republic during the General Assembly meeting scheduled for November 20, 1889. In order to make the necessary last-minute preparations, the movement's leaders met on November 11 at General Deodoro da Fonseca's (1827-1892) home. On November 14, however, rumors about the General Assembly meeting and false news concerning the capture and imprisonment of leaders such as Deodoro da Fonseca and Benjamin Constant (1836-1891) began to circulate. The conspirators responded by speeding up their timetable. In Rio de Janeiro, Deodoro da Fonseca notified soldiers to be on the alert. On the morning of November 15 Fonseca and his troops went to Campo da Aclamação (present-day Praça da República) to arrest the Minister of the Navy, Barão de Ladário, who resisted and was shot by a lieutenant. Shortly after, Fonseca went to Army headquarters, from which he dismissed the cabinet of Visconde de Ouro Preto (1837-1912).

In the meantime, Dom Pedro II returned from his summer home in Petrópolis and asked the Council of State to the Paço Imperial to accept the resignation of Ouro Preto's cabinet and chose José Antônio Saraiva (1832-1895) as his replacement. His gesture came too late to delay the rapid march of developments. Deodoro da Fonseca was already signing the first acts proclaiming the establishment of a federal republic, similar to that of the United States. A provisional cabinet under the leadership of Deodoro da Fonseca was sworn in. The ministers included Campos Sales (1841-1913), for Justice; Ruy Barbosa (1849-1923), for Finance; Quintino Bocaiúva, for Foreign Relations (1836-1912); and Benjamin Constant (1836-1891), for War. The new cabinet informed the nation that the country was now a federal republic, under the name of United States of Brazil; the former provinces became states.

Recognizing the respect and high regard with which the emperor and his family were held in much of the country, the cabinet asked them to leave Brazil but offered five thousand réis to cover their expenses. The emperor agreed to leave but refused any compensation. The imperial family left for France at dawn on November 17.


1. In 1889 military officers led by Field Marshal Deodoro da Fonseca started an armed demonstration deposing the Emperor Dom Pedro II. The overthrow of the regime was supported by the elites, who felt that they did not need the empire to protect their interests.

2. The royal family received the official notice of exile from the provisional government of the republic. The notice justified the overthrow of the monachy and ordered Dom Pedro II and his family to leave the country within twenty-four hours.

3. After many years as ruler of Brazil, Dom Pedro II sailed to exile in France, where he died two years later. The former emperor was accompanied by his wife, daughter, son-in-law, and oldest grandson.

4. From 1889 to 1894 the Old, or First Republic, was dominated by the armed forces. Marshal Deodoro da Fonseca headed the provisional government in 1889 and became the first president of Brazil in 1891.


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Proclamação da República em o Campo da Acclamação no dia 15 de novembro de 1889 [Proclamation of the Republic in the Acclamation Camp on November 15, 1889], from Galeria histórica da revolução brazileira de 15 de novembro de 1889 que occasionou a fundação da República dos Estados-Unidos do Brazil. [Historical Gallery of the Brazilian revolution of November 15, 1889, which originated the foundation of the Republic of the United States of Brazil], Urias Antonio da Silveira, 1890. National Library of Brazil. Iconography Division. (1)


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Entrega da mensagem a D. Pedro II, pelo Major Solon, no dia 16 de novembro de 1889 [Message delivery to Dom Pedro II, by the Major Solon, on November 16, 1889], from Galeria histórica da revolução brazileira de 15 de novembro de 1889 que occasionou a fundação da República dos Estados-Unidos do Brazil. [Historical Gallery of the Brazilian revolution of November 15, 1889, which originated the foundation of the Republic of the United States of Brazil], Urias Antonio da Silveira, 1890. National Library of Brazil. Iconography Division. (2)


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Partida para o exilio da Família Imperial no dia 17 de Novembro de 1889, vapor Alagoas [Departure of the Imperial Family to exile on Novembre 17, 1889 on board of Alagoas] from Galeria histórica da revolução brazileira de 15 de novembro de 1889 que occasionou a fundação da República dos Estados-Unidos do Brazil. [Historical Gallery of the Brazilian revolution of November 15, 1889, which originated the foundation of the Republic of the United States of Brazil], Urias Antonio da Silveira, 1890. National Library of Brazil. Iconography Division. (3)


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Generalíssimo Manuel Deodoro da Fonseca [General Manuel Deodoro da Fonseca], Valle, [18?]. National Library of Brazil. Iconography Division. (4)



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A República
The Republic

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Apesar da mais ampla liberdade de opinião vigente no Segundo Reinado, nunca se havia pensado, antes de 1870, da criação de um Partido Republicano. Somente no ano do término da Guerra do Paraguai, alguns liberais aliados a alguns jovens que ainda não haviam participado de atividades políticas assinaram, em 3 de dezembro de 1870, um manifesto republicano, fundando um clube e um jornal com essa tendência política. Elites civis e militares brasileiras endossaram as idéias políticas de Auguste Comte (1798-1857) que preconizava, entre outros pontos, a separação da igreja e do estado, a educação universal e o fim do poder monárquico hereditário; e proclamaram a república em 15 de novembro de 1889.

Ao ser deposto pelo movimento republicano, em 15 de novembro de 1889, D. Pedro II deixou o país expressando seu "ardente desejo de grandeza e prosperidade para o Brasil". Embora Dom Pedro II tivesse conhecimento da movimentação em prol da república, o mesmo não tentou impedí-la. O Imperador demostrou mais uma vez ser um governante magnânimo e profundo admirador do presidente Abrahan Lincoln (1809-1865) e suas idéias de liberdade.

Nas principais províncias crescia o número de adeptos da República: em São Paulo, Francisco Glicério (1846-1916), Américo Brasiliense e dois futuros presidentes, Prudente José de Morais (1841-1902) e Manuel Ferraz de Campos Sales (1841-1913); em Minas Gerais, Antônio Olinto dos Santos Pires e João Pinheiro; no Rio Grande do Sul, Júlio de Castilhos e Assis Brasil; em Pernambuco, Martins Junior. No Rio de Janeiro, dentre os republicanos, salientam-se Quintino Bocaiúva, Silva Jardim e Lopes Trovão, e na Escola Militar tinha adeptos entre seus discípulos o professor positivista Benjamin Constant Botelho de Magalhães.

Em novembro de 1889 articulou-se uma conspiração entre os republicanos do Rio de Janeiro e de São Paulo, que resolveram que se proclamaria a república no dia 20, quando se reunisse a Assembléia Geral. No dia 11 reuniram-se em casa do Marechal Deodoro da Fonseca para discutir a proclamação. No dia 14, porém, espalharam-se boatos de uma prisão iminente de Deodoro e de Benjamin Constant.

Essa notícia, apesar de não ter fundamentos precipitou os acontecimentos, pondo-se em prontidão alguns corpos da guarnição do Rio de Janeiro. Assumindo o comando desses corpos, na manhã de 15 de novembro o Marechal Deodoro dirigiu-se ao Campo da Aclamação (hoje Praça da República), onde mandou prender o Ministro da Marinha, Chefe da Esquadra, o Barão de Ladário, que, resistindo à ordem de prisão dada por uma tenente, foi por este baleado. Deodoro penetrou no edifício do Quartel General do Exército e aí depôs o ministério. D. Pedro II tendo descido de Petrópolis reuniu o Conselho de Estado no Paço e aceitou o pedido de exoneração do ministério do Visconde de Ouro Preto, encarregando de substituí-lo na chefia do governo o Conselheiro José Antônio Saraiva.

Quando este, à noite, dirigiu-se por escrito a Deodoro, comunicando o ocorrido, já o chefe da revolta havia concordado em assinar os primeiros atos que declaravam instaurado o novo regime, sob a forma republicana e federativa.

Proclamada a República, estabeleceu-se o Governo Provisório chefiado pelo Marechal Deodoro da Fonseca e constituído pelos ministros: Aristides Lobo, do Interior; Campos Sales, da Justiça; Rui Barbosa, da Fazenda; Quintino Bocaiúva, das Relações Exteriores; Benjamim Constant, da Guerra; Eduardo Wanderkolk, da Marinha, e Demétrio Ribeiro, da Agricultura.

O novo governo dirigiu uma proclamação ao país, anunciando a instauração do novo regime. Pelo 1° decreto era adotado o sistema republicano federativo, até que o Congresso Constituinte resolvesse a respeito.

O governo provisório preocupou-se com a situação da família imperial. Foi solicitada sua retirada do país a que aquiesceu o ex-imperador. Não aceitou, porém, que lhe pagassem 5.000 contos de réis para suas despesas no exílio. Na madrugada de 17 de novembro, a família imperial embarcou para a Europa.


1. Em 1889 oficiais militares, liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca destituíram o imperador Dom Pedro II durante uma demonstração armada. A derrota do regime foi apoiada pelas elites, pois os mesmos sentiam que não precisavam do império para proteger seus interesses.

2. A família real recebeu do governo provisório (República) a nota oficial do exílio. A nota justificou a destituição da mornaquia e ordenou Dom Pedro II e sua família a deixar o país em 24 horas.

3. Depois de muitos anos no controle do Brasil, Dom Pedro II deixou o país para o exílio na França, onde morreu 2 anos mais tarde. O ex-imperador foi acompanhado de sua esposa, sua filha e genro, e seu neto mais velho.

4. No Período de 1889 até 1894 a Velha ou Primeira República foi dominada pelas forças armadas. O Marechal Deodoro da Fonseca liderou o governo provisório em 1889 e se tornou o primeiro presidente do Brasil em 1891.


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Proclamação da República em o Campo da Acclamação no dia 15 de novembro de 1889, em Galeria histórica da revolução brazileira de 15 de novembro de 1889 que occasionou a fundação da República dos Estados-Unidos do Brazil, Urias Antonio da Silveira, 1890. Fundação Biblioteca Nacional. Divisão de Iconografia. (1)


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Entrega da mensagem a D. Pedro II, pelo Major Solon, no dia 16 de novembro de 1889, em Galeria histórica da revolução brazileira de 15 de novembro de 1889 que occasionou a fundação da República dos Estados-Unidos do Brazil, Urias Antonio da Silveira, 1890. Fundação Biblioteca Nacional. Divisão de Iconografia. (2)


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Partida para o exilio da Família Imperial no dia 17 de Novembro de 1889, vapor Alagoas, em Galeria histórica da revolução brazileira de 15 de novembro de 1889 que occasionou a fundação da República dos Estados-Unidos do Brazil, Urias Antonio da Silveira, 1890. Fundação Biblioteca Nacional. Divisão de Iconografia. (3)


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Generalíssimo Manuel Deodoro da Fonseca, Valle, [18?]. Fundação Biblioteca Nacional. Divisão de Iconografia. (4)