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Historical Foundations / Fundamentos  Históricos
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By the end of the fifteenth century Portugal and Spain were aware of the existence of lands across the Atlantic Ocean and shared the ambition to conquer them. To avoid future disputes, the two countries signed the Treaty of Tordesilhas in 1494. According to the terms of the agreement, territories east of a meridian 370 leagues west of the Cape Verde Islands belonged to Portugal; lands to the west belonged to Spain.

In April 1500 Pedro Álvares Cabral (d. 1520?) reached a new territory, claimed it for Portugal, and named it Vera Cruz (True Cross). Historical sources show variations in the name, which, in 1527, came to be called Brazil.

Portuguese settlers penetrated the new country's vast hinterland. Pioneers set out from the city of São Paulo to look for minerals and discovered a considerable amount of gold. The cultivation of sugar cane led to the importation of enslaved agricultural laborers from Africa. For Portugal, Brazil became an increasingly important colony.

By the end of the eighteenth century, inspired in part by the American experience and by French revolutionary ideas, independence movements emerged in Brazil. Thomas Jefferson (1743-1826) and Brazilian patriots exchanged ideas about an ideal government system. Portuguese King Dom João VI (1769-1826), fleeing the Napoleonic army, arrived in Brazil in 1808. When the king returned to Portugal in 1821, his son Dom Pedro (1798-1834) remained as regent of the kingdom of Brazil. Within months, Dom Pedro and the Brazilians sensed that Portugal intended to curtail their freedoms; they proclaimed independence on September 7, 1822. Thus, in contrast to Spanish America, Brazil remained a large, Portuguese-speaking imperial territory.

In December 1822 the United States became the first country to recognize the new empire in the Americas. In 1831 Dom Pedro I returned to Portugal and in 1840 his son, Dom Pedro II (1825-1891), became emperor. Dom Pedro II's long reign was marked by relative stability, tolerance, and progress. He visited the United States during its centennial independence celebration and was intrigued by the country's freedom, the expanding frontier, and new technologies such as Alexander Graham Bell's (1847-1922) telephone. In spite of the emperor's progressivism, his admiration for Abraham Lincoln (1809-1865), and his taking several steps towards complete emancipation, the abolition of slavery was not achieved until May 13, 1888 -- and then at the cost of turning farmers, who depend upon slave labor, against the emperor.

The government system that evolved followed the American model in many ways. From early on, some Brazilians saw in a republican form of government a greater possibility for progress than monarchy provided. This was partly due to their awareness of the American model and French revolutionary ideas and, especially among the military, the notions propounded by positivists. The new national flag displayed the positivist motto "Order and Progress." On November 15, 1889, a republic was proclaimed and the emperor went into exile in France. The American poet Walt Whitman, on hearing the news, celebrated the birth of another republic in the Americas with his poem "Christmas Greetings."


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Brasil [Brazil], Giacomo Gastaldi, 1565. National Library of Brazil. Cartography Division.

This Italian map shows the traditional customs and the commercial trade in brazilwood between the French and the indigenous population. It describes the 1520 journey of the French pilot Jean Parmentier along the Brazilian coast.


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Dissertacion historica, y geographica sobre el meridiano de demarcacion entre los dominios de Espana, y Portugal ... [Historical and geographical description on the demarcation of the Meridian line between the domains of Spain and Portugal…], Jorge Juan, 1749. Library of Congress. Rare Book and Special Collections Division.

This treatise, published in Madrid, discusses the division of the New World between Portugal and Spain more than 250 years after the Treaty of Tordesilhas attempted to settle this issue.



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Historical Foundations / Fundamentos  Históricos
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No fim do século XV, Portugal e Espanha estavam cientes da possibilidade da existência de terras do outro lado do oceano Atlântico e compartilhavam a ambição de conquistá-las. Para evitar futuros conflitos, as terras a serem descobertas foram divididas entre os dois países pelo tratado de Tordesilhas assinado em 1494. Por este acordo os territórios a leste do meridiano, situado a 370 milhas a oeste de Cabo Verde pertenceriam a Portugal e as terras a oeste a Espanha.

Em abril de 1500 Pedro Álvares Cabral (d. 1520?) alcançou uma nova terra e tomou posse dela em nome de Portugal dando-lhe o nome de Vera Cruz. Fontes históricas mostram que ao longo das primeiras décadas a designação da nova terra variou. Por volta de 1527 o nome Brasil já era o mais usado e assim permaneceu.

Os colonizadores portugueses penetraram o vasto território da nova terra. Exploradores pioneiros partiram da cidade de São Paulo em busca de metais preciosos e descobriram grandes jazidas de ouro. Mais tarde, o cultivo da cana-de-açucar se desenvolveu baseado na mão-de-obra escrava trazida da África. Para Portugal o Brasil se torna uma colônia cada vez mais importante.

No fim do século XVIII, em parte inspirados pela experiência americana e pelas idéias revolucionárias francesas, surgiram no Brasil os primeiros movimentos pela independência. Thomas Jefferson (1743-1826) e alguns patriotas brasileiros trocaram idéias sobre o sistema de governo ideal. Fugindo de Napoleão Bonaparte (1734-1816), o rei de Portugal, Dom João VI (1743-1826), chega ao Brasil em 1808. Quando o rei retorna a Portugal em 1821, seu filho Pedro se torna o Príncipe Regente do Brasil. Dentro de alguns meses, Dom Pedro (1798-1834) e os brasileiros, sentindo que Portugal ameaçava restringir a liberdade do país, proclamaram a indepêndencia do Brasil em 7 de setembro de 1822. Contrastando com a América espanhola, o domínio português manteve a unidade de seu vasto território, onde se fala o português.

O primeiro país a reconhecer o novo império das Américas foi os Estados Unidos, em dezembro deste mesmo ano. Em 1831 Dom Pedro I retorna a Portugal e em 1840 seu filho, Dom Pedro II (1825-1891), se torna imperador. Sua longa administração foi marcada por relativa estabilidade política, tolerância e progresso. Dom Pedro II visitou os Estados Unidos durante as comemorações do centenário da independência; ficou admirado com o clima de liberdade do país, a expansão das fronteiras e as novas tecnologias tais como o telefone de Alexandre Graham Bell (1847-1922). Apesar do espírito progressista do imperador, de sua admiração por Abraham Lincoln (1809-1865) e de várias medidas que libertavam parcialmente os cativos, a abolição total da escravidão só ocorreu em 13 de maio de 1888, ocasião em que os fazendeiros que dependiam do trabalho escravo retiraram seu apoio ao imperador.

Desde cedo podemos encontrar republicanos no Brasil, em parte pela influência do modelo americano e das idéias revolucionárias francesas, em parte pela difusão, entre os militares, do positivismo que via na república a forma de governo com maiores possibilidades de progresso. A república foi proclamada em 15 de novembro de 1889. A nova bandeira nacional contém o lema positivista "ordem e progresso". O poeta americano Walt Whitman (1819-1892), ao tomar conhecimento do fato, celebrou o nascimento de outra república nas Américas com o poema "Christmas Greetings".


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Brasil, Giacomo Gastaldi, 1565. Fundação Biblioteca Nacional. Divisão de Cartografia.

Este mapa italiano mostra os costumes da população nativa e o comércio do pau-brasil entre franceses e a população indígena. Descreve a viagem do francês Jean Parmentier ao longo da costa brasileira em 1520.


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Dissertacion historica, y geographica sobre el meridiano de demarcacion entre los dominios de Espana, y Portugal ... [Dissertação geográfica e história sobre a demarcação do Meridiano entre os domínios da Espanha e Portugal. . . .], Jorge Juan, 1749. Biblioteca do Congresso. Divisão de Livros Raros e Coleções Especiais.

Este estudo, publicado em Madri, discute a divisão do Novo Mundo entre Portugal e Espanha mais de 250 anos depois do Tratado de Tordesilhas, tentando resolver esta questão.