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The Colonial Period
O Período Colonial

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Pedro Álvares Cabral (d. 1520?), the Portuguese navigator who discovered Brazil in 1500, soon was followed by other Portuguese explorers who sang the praises of the land and its profuse vegetation. Of special interest was brazilwood (pau brasil), used by the indigenous population to produce red and purple dyes–colors that were much prized in Europe. In a short time, the exploitation of brazilwood initiated the first economic cycle in the new colony's history.

The second economic cycle, of longer duration, was ushered in with the introduction of sugar cane. The plants originally came from the Portuguese island of Madeira, but adapted well to the fertile soil and warm climate of Brazil's northeastern coast. For more than a century, Brazil was the world's leading sugar exporter. A flourishing "triangle trade" developed: slave labor imported from West Africa worked the sugar plantations in Brazil; sugar and sugar products were exported from Brazil to Europe; and the profits from the sugar were used for European manufactured goods with which to purchase more slaves in the African coastal slave markets.

With the death of the King Sebastião (1554-1578) of Portugal, Philip II (1527-1598) of Spain united the two kingdoms in 1580. From 1580 to 1640, all of South America was part of the Spanish world–for sixty years, the old frontiers between the Spanish and Portuguese enclaves did not exist.

Meanwhile, Portuguese and Brazilians penetrated the vast hinterland of South America. This expansion started as early as the mid-1600s when expeditions known as bandeiras (literally, flags) departed from their home base in São Paulo looking for minerals. The expeditions cut through forests, crossed powerful rivers, and opened the inland plateau. Circumstances sometimes forced a bandeira to camp for months, and some of the men often chose to remain on that site. In this manner, many cities were founded in the interior of Brazil. The bandeira explorations extended, without a conscious plan or design, the western frontier of Brazil.

In 1640 Dom João IV (1604-1656) became king of Portugal, ending Spain's domination over the Iberian Peninsula. As a consequence, the definition of territorial limits again came into focus. However, Luso-Brazilian explorers refused to abandon the lands that they had occupied and colonized west of the original Tordesilhas Line. Moreover, with the gradual weakening of the sugar economy, there was movement away from the sugar-growing regions as more and more Portuguese-Brazilians ventured into the unexplored territories in search of new sources of wealth.

The most important consequence of this movement was the discovery of gold in Minas Gerais in 1695, a development that affected the course of events not only in the colony but also in Europe. Gold mining was controlled by the Portuguese, who shipped the gold to Lisbon. Under the Treaty of Methuen of 1703, England supplied Portugal with textile products that were paid for with gold from the Brazilian mines. The Brazilian gold that ended up in London played a major role in financing Europe's Industrial Revolution.

Later on, in the nineteenth century, prosperity based on gold, like that of brazilwood and sugar before it, was followed by another boom, this time from coffee. The coffee plant was introduced in Brazil as early as 1727, but only in the nineteenth century did it became economically significant. Coffee plantations developed in Rio de Janeiro and then spread to São Paulo, which became the larger export region, and other neighboring provinces. It was the country's major export until 1930.


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Brasilia [Brazil], Petrus Bertius, 1616? National Library of Brazil. Cartography Division.

Little was known by the Portuguese about the interior of Brazil until the mid-1600s. This early 17th century map shows native tribes in the interior. It is illustrated with scenes of cannibalism, a practice that the Portuguese attributed to native people.

 

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Come ce peuple couppe et porte le brèsil es navires [How these people cut and carry brazilwood and ships], from Cosmographie universelle illustrée des diverses figures des choses les plus remarquables. . . .[Universal cosmography illustrated with various remarkable things. . . .] Vol. 2, André Thevet, 1575. Library of Congress. Rare Book and Special Collections Division.

In 1555 André Thevet, a Franciscan priest, sailed with a small group of Frenchmen under the command of Nicolas Durand de Villegaignon (1510-1571?) to found a southern New France on the Brazilian coast. This map by Thevet shows the cutting of brazilwood and its transport to European ships off the coast.

 


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Esclaves nègres de différrentes nations [Black slaves from different nations], from Voyage pittoresque et historique au Brésil [A picturesque and historical trip to Brazil], Jean Baptiste Debret, 1834. Library of Congress. Prints and Photographs Division.

The economy of colonial Brazil depended upon slave labor. This illustration by a nineteenth-century French artist depicts different ethnic groups among Brazilian slaves.



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O Período Colonial
The Colonial Period

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O pau-brasil, assim chamado pela tinta cor de brasa que dele se extraía era empregado na indústria têxtil para tingir panos. A exploração dessa planta, abundante nas costas brasileiras, foi a primeira atividade rentável da colônia e constituiu o primeiro ciclo econômico da história do Brasil. A obtenção se fazia através dos índios pelo sistema de escambo, trocando-se com eles a madeira por pentes, tesouras, facas, ferramentas, vidrilhos e guizos. O comércio legal ou ilegal do pau-brasil perdurou até o século XIX, mas com a descoberta das anilinas o pau-brasil foi gradativamente sendo eliminado do mercado.

Os primeiros engenhos de açúcar no Brasil terão sido instalados na Capitania de São Vicente. Encontraram-se notícias da existência de engenhos em quase todas a capitanias ainda no século XVI. Para prover todos os engenhos de mão-de-obra habilitada, requeriam-se pessoas das ilhas portuguesas do Atlântico, onde de há muito se conhecia o cultivo da cana e a fabricação de açúcar. Para o plantio e outros trabalhos mais pesados, crescia o número de escravos africanos, cujo tráfico se inicia com a fundação dos primeiros engenhos. A obra mais importante para o conhecimento de todas as condições em que se processavam o cultivo e a indústria do açúcar no Brasil colônia é a que escreveu o padre jesuíta João Antônio Andreoni (1650-1716) sob o criptônimo de André João Antonil - Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas, editada em 1711 e imediatamente apreendida pelas autoridades de Lisboa. A maioria dos escravos que vieram inicialmente para o cultivo da cana-de-açúcar era proveniente da nação Ioruba, cuja área geográfica corresponde atualmente à Nigéria e ao Benin.

Em 1578 desaparece na batalha de Alcácer-Quibir o rei Dom Sebastião (1554-1578) sem deixar herdeiro para o trono; de 1578 a 1580, reina seu tio, o cardeal - infante Dom Henrique (1512-1580), que também morre sem deixar herdeiro.A coroa portuguesa passa então à cabeça do rei Felipe II (1527-1598) da Espanha, que era, como Dom Sebastião, neto de Dom Manuel (1469-1521).

Essa união das duas coroas ibéricas vai fazer com que toda a América do Sul tivesse um único soberano; as linhas demarcatórias de fronteiras tornaram-se menos rígidas. Tanto portugueses quanto espanhóis podiam percorrer o vasto território. Tais condições favoreceram a expansão para oeste, que foi empreendida pelas expedições conhecidas como Bandeiras, as quais, partindo de São Paulo, exploraram o interior do continente além da linha do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes abriram seu caminho através de florestas inóspitas e rios caudalosos até atingirem o vasto planalto central. Às vezes, esses desbravadores eram forçados a acampar por meses em um mesmo local. Quando tinham condições de prosseguir, alguns de seus integrantes optavam por permanecer e se fixar no local, dando origem a muitas das cidades e aldeias do interior do país. Essa ocupação da parte ocidental do território brasileiro não foi planejada e teve como importante resultado, a expansão territorial do Brasil.

Quando, em 1640, em Portugal é aclamado um novo soberano português, o Duque de Bragança que se torna Dom João IV (1607-1656), portugueses e brasileiros recusam-se a abandonar as terras que haviam ocupado a oeste da linha demarcadora de Tordesilhas, extendendo os limites do território brasileiro.

A história dessas bandeiras está associada à descoberta de ouro e de diamantes nas novas terras anexadas. Cerca de mil toneladas de ouro e três milhões de quilates de diamantes foram extraídos do interior do Brasil entre 1700 e 1800, constituindo a mineração um novo ciclo na história econômica do Brasil: o ciclo do ouro. A mineração ajudou a formar uma sociedade rica e de gosto apurado na região das Minas Gerais, onde se desenvolveram cidades e vilas. A arquitetura da época, sobretudo a que se esmerava na construção de igrejas para as irmandades religiosas, atesta até hoje, a vida opulenta que tiveram cidades como Ouro Preto, São João d'El-Rei, Mariana, Tiradentes, Sabará e Congonhas do Campo. Muito embora sob controle rígido a produção de ouro fosse totalmente embarcada para Lisboa, pouco ficava dessa riqueza na metrópole. Pelo Tratado de Methuen, assinado em 1703, a Inglaterra forneceria a Portugal produtos têxteis - que ele ficava proibido de produzir. Portugal pagaria com o ouro extraído das minas do Brasil. Assim, a maior parte do ouro brasileiro mandado para Portugal acabou tendo Londres como destino e ajudou a financiar a Revolução Industrial.

Escreve Hélio Vianna (b.1908-) em sua História do Brasil, v II p. 151: "principal transformação durante o Império registrada na agricultura brasileira foi a substituição do predomínio da lavoura canavieira, vigente desde o século XVI, pela cafeeira". Era tal a importância do café já nos primeiros anos da independência que nas armas e na bandeira nacionais figuravam um ramo de cafeeiro e um ramo de tabaco.


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Brasilia [Brasil], Petrus Bertius, 1616? Fundação Biblioteca Nacional. Divisão de Cartografia.

Até meados do século XVII, os portugueses conheciam muito pouco o interior do Brasil. Este mapa do início do século XVII mostra tribos indígenas no interior do país. Ele traz ilustrações com cenas de canibalismo, um costume que os portugueses associavam com a população nativa.

 

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Come ce peuple couppe et porte le brèsil es navires [Como estas pessoas cortam e carregam o pau-brasil para os navios], em Cosmographie universelle illustrée des diverses figures des choses les plus remarquables... [Cosmografia universal ilustrada com várias coisas notáveis...] vol. 2, André Thevet, 1575. Biblioteca do Congresso. Divisão de Livros Raros e Coleções Especiais

Em 1555, o frade franciscano André Thevet chegou ao Brasil como integrante de uma pequena expedição francesa chefiada por Villegaignon como o objetivo de fundar na costa brasileira a França Antártica. Este mapa foi desenhado por Thevet e mostra o corte do pau-brasil e seu transporte para navios europeus ancorados na costa.


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Esclaves nègres de différrentes nations [Escravos negros de diferentes nações], em Voyage pittoresque et historique au Brésil [Viagem pitoresca e histórica ao Brasil], Jean Baptiste Debret, 1834. Biblioteca do Congresso. Divisão de Estampas e Fotografias.

A economia do Brasil colonial dependia muito do trabalho escravo. Esta ilustração do artista francês do século XIX mostra grupos de diferentes etnias entre os escravos brasileiros.