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The Movement for Independence
O Movimento pela Independência

  United States and Brazil Home >> Historical Foundations >> The Movement for Independence
By the end of the eighteenth century, sentiment for independence from Portugal began to develop in Brazil, inspired by a growing sense of Brazilian national identity as well as the American experience and French revolutionary ideas. Although unsuccessful, the Inconfidência Mineira (Minas Conspiracy) of 1798 marked the beginning of the movement that ultimately culminated in independence.

At the beginning of the nineteenth century, Dona Maria I (1734-1816) reigned in Portugal. Because she was mentally deficient, her son, Dom João VI (1769-1826), Prince of Brazil, became regent of the Portuguese kingdom. When the French Emperor Napoleon Bonaparte (1769-1821) invaded Portugal in 1807, the prince regent decided to implement an old project, the transfer of the Portuguese court to Brazil. Upon the arrival of the royal family, the overseas colony became headquarters of the Portuguese empire.

With the defeat of Napoleon in 1815, Brazil became a kingdom, united with Portugal by the Act of Union. The former colony became the seat of the United Kingdom of Portugal and Algarves, with the offices of public administration located in Rio de Janeiro. Portugal's internal conflicts increased and the absence of the royal family aggravated the situation. In 1820 a group headquartered in Porto formed a revolutionary government which overthrew the royal governors and assumed the leadership of Portugal.

A movement soon started in Portugal requesting the return of the royal family so as to assert control over the rebels. Dom Jono was pressured to name his son Dom Pedro (1798-1834) as regent of the Kingdom of Brazil. The former departed for Lisbon, arriving in June 1821. Dom Pedro and the Brazilians soon sensed that the Portuguese intended to curtail their freedoms. Despite the efforts of representatives from Brazil, the Portuguese majority in the government in Lisbon continuously approved measures against the interests of the colony.

For example, on April 18, 1821, Portugal declared that Brazilian provincial governments were no longer under the control of Dom Pedro, an act that undermined the authority of the prince regent and might have led to Brazil's geographic fragmentation. Portugal also decreed that military personnel report directly to Lisbon and ordered the prince regent to return to Portugal to complete his education.

In Brazil, a movement against the return of Dom Pedro sprang up and soon became a movement for independence. Supporters of independence, known as patriots, called upon the Brazilian public to recognize the danger of the measures being proposed in Lisbon. Joaquim Gonçalves Ledo (1781-1847), Januário da Cunha Barbosa (1780-1846), and Frei Francisco de Santa Teresa de Jesus Sampaio (1778-1830) circulated a petition favoring the prince's permanent presence in Brazil. The Minas Gerais and São Paulo governing bodies also passed a petition that was solemnly handed to Dom Pedro on January 9, 1822, as an expression of the Brazilian people's desire for greater autonomy.

Despite strong resistance from Portugal, Brazil was moving towards independence. In May 1822 Dom Pedro decreed that he must approve all orders coming from Portugal and that they would be implemented only with his signature. After the creation of the Conselho de Procuradores das Províncias (Council of Provincial Solicitor Generals) another decisive step towards independence was the establishment of the Assembléia Geral Constituinte e Legislativa do Brazil
(Constituent General Assembly). The Assembly maintained close contact with Lisbon even as it continued to question the need to maintain links with Portugal. The Assembly also followed the debates about a new constitution in Portugal and assessed the possible impact of that constitution on Brazil.

After further attempts by the authorities in Lisbon to curb Dom Pedro's authority, the prince regent declared Brazil's independence on September 7, 1822, with the motto "Independence or Death." He was then crowned emperor of Brazil, as Dom Pedro I.

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Acclamation de Don Pedro 1er [sic] Empereur du Brésil: au Camp de Sta Anna, à Rio de Janeiro [Acclamation of Dom Pedro, first emperor of Brazil: in Camp de Sta Anna, Rio de Janeiro], from Voyage pittoresque et historique au Brésil [A picturesque and historical trip to Brazil], Jean Baptiste Debret, 1834. National Library of Brazil. Iconography Division.

Dom Pedro I was crowned emperor of Brazil in 1822. In 1824 he granted Brazil constitutional charters that were both advanced for the time and important contributions to the social and political evolution of the nineteenth century.



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O Movimento pela Independência
The Movement for Independence

  Brasil e Estados Unidos Início >> Fundamentos Históricos >> O Movimento pela Independência

A experiência americana, as idéias revolucionárias francesas e a busca de identidade nacional entre os brasileiros levaram, no fim do século XVIII, ao aparecimento do sentimento de independência. Entre os movimentos políticos do século XVIII, precursores da independência do Brasil, nenhum teve a ressonância da Inconfidência Mineira.

No começo do século XIX reinava em Portugal Dona Maria I (1734-1816). Sofrendo a rainha de deficiência mental, era Regente do reino seu filho Dom João VI (1769-1826), Príncipe do Brasil. Em 1808, como Portugal não tinha aderido ao bloqueio continental da Inglaterra decretado por Napoleão Bonaparte (1769-1821), o imperador dos franceses declarou deposta a Casa de Bragança, enquanto tropas francesas e espanholas invadiam o reino de Portugal. É nesse momento que o Príncipe Regente põe em execução um projeto antigo, que era a transferência da corte portuguesa para o Brasil.

A vinda da família real portuguesa alterou grandemente, a situação do Brasil que, de simples colônia ultramarina, transformava-se em sede da monarquia. Logo em 1815, a colônia é elevada à categoria de Reino Unido ao de Portugal e Algarves. Os órgãos da administração, como as Secretarias de Estados, os Conselhos, etc., são transferidos para o Rio de Janeiro.

Em 1820 ocorre uma revolução no Porto de que resultou a convocação das Cortes -- que não se reuniam desde o século XVII -- e a formação de uma Junta do Governo Revolucionário. Os rebeldes do Porto empreenderam marcha sobre Lisboa, onde destituíram os governadores nomeados pelo rei, assumindo o governo uma Junta Provisional do Governo Supremo do Reino. Foram as Cortes portuguesas que exigiram o retorno da família real. Dom João regressa a Lisboa, em junho de 1821, deixando Dom Pedro (1798-1834) como regente do reino no Brasil.

Um decreto das Cortes, do dia 18 de abril de 1821, declarava independentes do governo central, localizado no Rio de Janeiro, na pessoa do Príncipe Regente, todos os governos provinciais. Esse decreto não só abalava a autoridade do Príncipe Regente, como também estimulava a desagregação; através de outro ato das mesmas Cortes, os comandos militares das províncias ficavam ligados diretamente a Lisboa.

As Cortes exigiam também a volta do Príncipe, alegando a necessidade de completar sua educação na Europa "para um dia ocupar dignamente o trono português". Os partidários da Independência movimentaram-se para impedir o regresso de Dom Pedro, não obstante as promessas do príncipe a seu pai de que havia de cumprir as ordens de Lisboa.

O movimento pela permanência do Príncipe Regente no Brasil tomava forma e se definia; os patriotas, adeptos da idéia de Independência, tentavam mobilizar a opinião pública. Um abaixo-assinado redigido por Joaquim Gonçalves Ledo (1781-1847), Januário da Cunha Barbosa (1780-1846) e Frei Francisco de Santa Teresa de Jesus Sampaio (1778-1830) recebeu a adesão das Juntas Governativas das Províncias de Minas Gerais e São Paulo.

Assim caminhava o Brasil para um rompimento definitivo com a metrópole portuguesa, a despeito da ação das Cortes em Portugal, totalmente opostas à idéia de um Brasil independente. Em maio de 1822 uma resolução do Príncipe Regente ordenava que as ordens e decretos das Cortes só seriam executados depois de aprovados pelo Príncipe e com a chancela "cumpra-se".

Depois da criação do Conselho dos Procuradores das Províncias, outro passo decisivo para a Independência foi a convocação da Assembléia Geral Constituinte e Legislativa do Brasil. Essa Assembléia manter-se-ia em comunicação com as Cortes de Lisboa, mas tinha autoridade para deliberar sobre as condições em que o Brasil deveria manter sua ligação com Portugal e examinar a constituição que se elaborava em Portugal e a aplicabilidade, no Brasil, de suas decisões. O decreto de convocação da Assembléia Geral Constituinte e Legislativa, lavrado a 3 de junho, representava praticamente a Independência do Brasil.

Diante das tentativas das autoridades de Lisboa em reduzir a sua autoridade de Príncipe Regente, Dom Pedro declarou o Brasil independente de Portugal em setembro de 1822, pronunciando as palavras "Independência ou Morte". Dom Pedro foi coroado primeiro Imperador do Brasil.


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Acclamation de Don Pedro 1er Empereur du Brésil: au Camp de Sta Anna, à Rio de Janeiro [Aclamação de Dom Pedro, primeiro emperador do Brasil: no Campo de Santana, Rio de Janeiro], em Voyage pittoresque et historique au Brésil [Viagem pitoresca e histórica ao Brasil], Jean Baptiste Debret, 1834. Fundação Biblioteca Nacional . Divisão de Iconografia.

Dom Pedro I foi coroado como imperador do Brasil em 1822. Ele outorgou capítulos constituionais em 1824, considerados avançados para aquele tempo, dando contribuições importantes para a evolução política e social do século XIX.